A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) promoveu uma reunião com todos os coordenadores e gerentes de segurança das unidades penais da Região Metropolitana e do interior do estado. O objetivo foi dialogar e reforçar a padronização das ações e procedimentos previstos no Manual de Procedimento Operacional da secretaria, garantindo o controle e a segurança nas 53 unidades prisionais do Pará.
A iniciativa da reunião partiu da Secretaria Adjunta de Gestão Operacional (SAGO) e da Diretoria de Administração Penitenciária (DAP). O Secretário Adjunto Ringo Alex Frias e o diretor da DAP, Cel.PM Odenir Margalho de Souza, participaram da reunião realizada no auditório da sede da Seap. Os gerentes e coordenadores de segurança do interior do estado puderam acompanhar a reunião de forma virtual.
De acordo com o secretário adjunto, Ringo Alex, trata-se de reunião de alinhamento com os coordenadores gerentes segurança, no sentido de padronizar e consolidar o Manual de Procedimento Operacional. Para ele, isso permitirá que os operadores, “os que estão lá na ponta”, sejam orientados de forma eficaz pelos gerentes e operadores, que têm a competência de ser “guarda-chuva” da segurança institucional dentro dos estabelecimentos penitenciários.
“Então essa reunião serve para que a gente possa padronizar ainda melhor as nossas ações e mitigar para as pessoas que estão na ponta, a necessidade da sustentação dos três pilares operacionais da Secretaria, que são: a vigilância aproximada; o controle de pátio; e os procedimentos, que não podem nunca estar disperso daquilo que se preconiza a nossa lei execuções penais”, afirmou Ringo Alex.
Para o diretor da DAP, Cel. PM Margalho, os coordenadores e gerentes de segurança constituem uma função primordial na segurança das unidades penais e através deles é possível alinhar as condutas e os procedimentos operacionais. “De forma que todas as equipes de serviço, todos os policiais penais envolvidos na segurança da casa penal, possam agir da mesma forma padronizada quer seja aqui na região metropolitana e capital, como em todas as unidades do interior”.
Para Margalho é necessário uma só linguagem no aspecto da segurança das casas penais, no aspecto da condução dos custodiados no dia a dia e também no aspecto do apoio nas atividades de reinserção social, que é uma das missões da Seap. O diretor acrescenta que encontro é bastante relevante porque têm sido pontuadas situações que afetam esse profissional no dia a dia da segurança, “isso tem alinhado bastante essa visão de unidade de procedimentos, a unidade de comando, e nós esperamos que esse tipo de ação vá favorecer futuros contatos, futuros procedimentos que poderão ser adotados em face do que for levantado aqui, ouvido dos nossos coordenadores e gerente de segurança”.
“Com isso nós possamos mapear as nossas dificuldades, observar onde nós temos primazia no atendimento e onde nós temos que melhorar para fechar o cerco em torno da de uma segurança eficaz, e que possa trazer tranquilidade para nossa sociedade paraense”, acrescenta.
A policial Penal Jucelia Saraiva, coordenadora de segurança do Centro de Reeducação Feminina (CRF), a reunião promovida pela Seap é de suma importância.
“É importante que a gestão, que ela contribua com esses ensinamentos pra gente poder repassar isso para nossa unidade prisional. A gente vai alinhar os procedimentos nas unidades e tentar fazer com que todas as unidades fiquem organizadas no padrão, e não que cada um faça de um modo diferente. Então que continue no padrão, seguindo de acordo com o Manual de Procedimento”, diz a coordenadora.
Oséas Gomes da Costa, gerente de segurança do Hospital Geral Penitenciário, também aprovou a iniciativa da secretaria. “Esse contato é muito importante porque é uma renovação hoje da nova Seap, do serviço, voltar a manter essa questão dentro do cárcere, que é manter aquela padronização, a presença do Estado cada vez mais, mantendo a ordem e a disciplina”, concluiu.
Texto: Márcio Sousa - NCS Seap