Na última terça-feira (27), a Assessoria de Segurança Institucional (ASI) da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), após investigações internas, identificou dois custodiados do Centro de Recuperação do Coqueiro (CRC), do regime semiaberto, tentando entrar na unidade portando certa quantidade de entorpecentes. Um terceiro interno chegou a ser revistado, mas nada foi encontrado com ele.
A ASI foi informada que havia a desconfiança do possível consumo de drogas no interior do CRC. Prontamente a equipe iniciou os levantamentos necessários para a identificação dos suspeitos e assim efetuar o flagrante. Sob o comando do diretor da ASI, Delegado da PC, Márcio Tork, uma equipe foi deslocada até a unidade prisional onde o trabalho teve prosseguimento. Foi montada uma campana na área externa para aguardar a chegada dos internos suspeitos.
Na noite de terça-feira, a equipe já aguardava o retorno das Pessoas Privadas de Liberdade (PPLs) que se encontram no regime semiaberto. O primeiro a ser abordado foi o interno E.K.C.L, sendo conduzido para o procedimento de revista, que permitiu a detecção de material supostamente ilícito nas partes íntimas do custodiado.
Em seguida, por volta das 22h, o interno A.L.S.R, foi o segundo suspeito a ser abordado e conduzido para a revista pessoal. Novamente os policiais obtiveram êxito e encontraram dois pacotes pequenos contendo substância também com suspeita de ser ilícita. O material também estava escondido nas partes íntimas do custodiado.
Todo o trabalho executado foi acompanhado pela equipe de plantão do CRC, que após constatado o flagrante, conduziu os dois internos e um terceiro, P.R.L.S., para o Presídio Estadual Metropolitano I (PEM I), no município de Marituba. Na unidade os três presos foram submetidos ao exame no equipamento Body Scan, destinado a inspeção corporal e que funciona por meio da emissão de baixas doses de raios-X. Essa tecnologia permite observar o que a pessoa revistada carrega consigo tanto fora do corpo como dentro das roupas ou por baixo delas, ou mesmo no dentro do próprio corpo. Mas nada mais foi encontrado com os internos.
Na sequência a equipe de plantão responsável foi orientada pela equipe da ASI a realizar o Boletim de Ocorrência (B.O.) para relatar o caso e dar prosseguimento dos demais procedimentos cabíveis.